O Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (Simersul) retomou as reuniões de diretoria no dia 18 de janeiro. No encontro foram discutidos vários assuntos relacionados à classe médica como o atraso no pagamento dos salários dos servidores, irregularidades em unidades de saúde, greve em hospitais e isonomia salarial.
“Em reunião com o secretário de Finanças da Prefeitura Municipal, Robson Gotuzzo, a Administração Municipal afirmou que realizaria o pagamento parcelado para alguns médicos, já para outros o pagamento integral”, informou o presidente do Simersul, Dr. Licínio Argeu Alcântara.
Durante o debate também foi proposto que os servidores registrem as irregularidades cometidas nas unidades de saúde e hospitais, assim como a higienização do local e o descumprimento da lei quanto ao atendimento aos pacientes. “Os médicos precisam agir e reagir quando veem erros e irregularidades nos ambientes que trabalham, pressionando os gestores. Desta forma, população verá qual lado está errado e fará pressão para que o atendimento médico seja regularizado”, observou o presidente.
Quanto a isonomia salarial, o responsável jurídico do sindicato, Eduardo Borba Alamini, salientou que o primeiro passo será o diálogo e o posterior a judicialização. “Em cada ano de concurso, os selecionados ganham salários diferentes e, por lei, isso não pode ocorrer. Os associados do Simersul deverão seguir a judicialização neste assunto, procurando os direitos com a área jurídica do sindicato”, destaca Alamini.
O fortalecimento do sindicato por meio da divulgação das ações e atividades desenvolvidas também foi debatido durante o encontro.
Deize Felisberto
Assessoria de Imprensa Simersul
