A situação pela qual passa os hospitais e as unidades de saúde em Criciúma foi novamente pauta da reunião de diretoria do Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (Simersul), que ocorreu no último dia 9 de fevereiro.
Pagamentos atrasados ou não recebidos pelos servidores municipais e aos trabalhadores do Hospital São José, além das irregularidades no ambiente de trabalho, foram debatidos durante o encontro, na sede do sindicato.
O presidente do Simersul, Dr. Licínio Argeu Alcântara, reforçou aos médicos que registrem todas as irregularidades cometidas nas unidades de saúde como aparelhos danificados, falta de fármacos, falta de higiene e de água, entre outras. “É importante que se documente tudo para que futuramente possa ser enviado ao Conselho Regional de Medicina ou aos órgãos competentes. As demandas trazidas pelos profissionais da categoria ao sindicado expressam angústias e insegurança dentro de suas unidades de trabalho”, coloca o presidente.
O representante jurídico do Simersul, Eduardo Alamini, informou que os médicos que queiram acionar o Isev, instituto que administrava o Hospital São José, pelo descumprimento da lei, deverão judicializar as questões em particular e, posteriormente, em conjunto. A ação poderá ser realizada pelo Simersul. “No Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), os médicos denunciaram a ação e o proceder do ISEV, judicializaram individualmente e agora o passo seguinte é entrar na Justiça”, explica Alamini.
A reunião também contou com a presença do pediatra e diretor do HMISC, Christian Prado, que sugeriu um reunião com os pediatras da instituição hospitalar para propor que o pagamentos dos salários sejam realizados diretamente na conta dos profissionais e não na do Isev e do IDEAS, instituto que provisoriamente está administrando o hospital.
Deize Felisberto
Assessoria de Imprensa Simersul