O Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (Simersul) decidiu, em assembleia geral ordinária, não aderir à greve dos servidores públicos de Criciúma, prevista para iniciar nesta segunda-feira, 5 de junho.
“Embora não discordemos das reivindicações do Siserp, nossa decisão é de não aderir à greve e, havendo segurança e condições de trabalho, seguiremos atendendo, até por questões éticas da nossa atuação de trabalho”, informa o presidente do Simersul, Dr. Licínio Argeu Alcântara.
Sindicato irá propor acordo à Prefeitura
Durante a assembleia, que ocorreu na noite dessa quarta-feira, 31 de maio, na sede do sindicato, a classe médica também discutiu as rescisões trabalhistas que não foram pagas a cerca de 60 médicos exonerados, há mais de um ano e meio, pelo Governo Municipal.
Conforme o presidente do Simersul, um acordo será proposto à Administração Municipal. “Vamos propor um acordo com a prefeitura, que se aceito, retiramos a ação que corre junto ao Siserp, que inclui todos os servidores públicos que estão com as suas rescisões atrasadas”, informa.
Isonomia salarial
Quanto à isonomia salarial, a classe médica aprovou a redução da carga horária ao invés de aumento dos vencimentos, o que viabiliza acertar a situação dos concursados. Conforme o presidente do Simersul, uma reunião será agendada com a Procuradoria do Município para analisar a possibilidade de elaboração de um Projeto de Lei que permita reduzir a carga horária. “Já temos a garantia de apoio do prefeito municipal para encaminhar essas mudanças”, destaca Alcântara.
Deize Felisberto
Assessoria de Imprensa do Simersul